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Construtoras dizem que falta de mão de obra e custo dos salários são principais entraves para Copa

A falta de mão de obra e o custo dos empregados do setor são apontados pelas construtoras como os principais entraves às obras para a Copa do Mundo de 2014. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) realizou uma sondagem em que 71% das empresas da construção civil apontam as questões relacionadas à contratação de funcionários como o maior obstáculo para o Mundial. Os representantes dos trabalhadores confirmam a carência de pessoal, mas discordam que os salários causem problemas.

A pesquisa foi feita na primeira quinzena de julho e divulgada no último dia 18. Na sondagem, foram ouvidas 411 empresas do setor da construção: 212 pequenas, 149 médias e 50 grandes.

A grande maioria das empresas (85%) acredita que a Copa terá impactos positivos para os negócios da construção no País. Muitas empresas, contudo, apontam que alguns problemas podem reduzir esses benefícios.

Algumas sondagens do setor da construção feitas periodicamente pela CNI já haviam revelado dificuldades das empresas em relação à mão de obra. Segundo o gerente executivo de pesquisas da instituição, Renato Fonseca, esse problema pode se agravar com o forte aumento da demanda por obras para o Mundial.

As construtoras também reclamam da burocracia e do processo licitatório para as construções. Para 48% das empresas consultadas, esse problema está entre os maiores para a realização do torneio.

O terceiro maior entrave é o curto prazo para o término das obras. De todas as empresas ouvidas, 45% declararam que esse pode ser um problema para a Copa do Mundo do Brasil.

De acordo com a sondagem da CNI, apenas 18% das empresas que esperam impactos positivos com a Copa já perceberam algum efeito causado pela preparação para o Mundial. Outras 17% disseram que aguardam que esses efeitos comecem a ser percebidos ainda este ano. Já os 65% restantes disseram na sondagem que os benefícios devem ser sentidos só entre 2012 e 2014.

O presidente da Confederação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores nas Indústrias da Construção e da Madeira (Conticom), Cláudio da Silva Gomes, confirmou que há falta de mão de obra no setor. Entretanto, disse que isso não é empecilho para a preparação do Brasil para o Mundial.

Gomes também discordou do argumento patronal em relação ao valor dos salários. Segundo ele, o custo da mão de obra do setor da construção acompanha a evolução salarial de outros ramos da economia nacional. Por isso, ele não acredita que isso seja problema para as construtoras do país nem para a Copa.

27/10/2011 15:22 - Portal Brasil

 

Preços na construção civil sobem com mais força em outubro, indica FGV

O Índice Nacional de Custo da Construção – Mercado (INCC-M), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), atingiu 0,20%, em outubro, o que representa um acréscimo de 0,06 ponto percentual sobre a taxa apurada em setembro (0,14%). De janeiro a outubro, o índice teve alta de 6,68% e, nos últimos 12 meses, de 7,70%.

Essa variação indica a média de preços coletados no período de 21 de setembro e 20 de outubro. O custo da mão de obra aumentou bem mais do que em setembro, passando de uma estabilidade de 0,01% para uma alta de 0,16%. Os materiais, equipamentos e serviços apresentaram inflação de 0,25% ante 0,27%.

Quatro capitais pesquisadas tiveram índices de correções maiores do que no último levantamento no pagamento de profissionais: Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Na capital mineira, a variação atingiu 1,35%. A data-base para a revisão salarial dos trabalhadores do setor será realizada, em novembro, em Belo Horizonte.

Nas demais capitais analisadas – São Paulo, Salvador e Recife – foram constatadas taxas inferiores às registradas em setembro.

 

Atividade da indústria de construção registra queda em setembro

31/10/2011 16:58 - Portal Brasil

O nível de atividade da indústria da construção caiu para 48 pontos em setembro, depois de ficar em 50,1 em agosto, de acordo com os dados da Sondagem Industrial da Construção, divulgada nesta segunda-feira (31) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Segundo a pesquisa, o nível de atividade efetiva em relação ao usual ficou 2,7 pontos abaixo do registrado em agosto – ao passar de 48,4 pontos para 45,7 em setembro. A evolução no número de empregados em setembro ficou em 47,8 pontos, ante 49,5 em agosto.

A pesquisa indica ainda que os empresários têm expectativa de expansão nos próximos seis meses. A projeção em setembro era 56,2 pontos e, em outubro, passou para 57 pontos.

 

 

 

 

 

Índice Nacional da Construção Civil sobe 0,19 % em outubro

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em convênio com a Caixa, variou 0,38% em outubro, avançando 0,19 ponto percentual em relação a setembro (0,19%). Em relação a outubro de 2010 (0,51%), a diferença foi de 0,13 ponto percentual. Considerando os meses de janeiro a outubro de 2011, a taxa de 5,13% está abaixo de igual período de 2010, quando havia ficado em 6,34%. O resultado dos últimos 12 meses situou-se em 6,13%, abaixo dos 6,26% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.

No último mês, o custo nacional da construção por metro quadrado passou de R$ 802,66 em setembro para R$ 805,67 em outubro, sendo R$ 445,31 relativos aos materiais e R$ 360,36 à mão-de-obra.

A parcela da mão-de-obra apresentou variação de 0,40%, subindo 0,15 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,25%). Já os materiais registraram uma diferença de 0,21 ponto percentual, passando de 0,15% em setembro para 0,36% em outubro. 

No ano, a mão-de-obra subiu 8,71%, enquanto os materiais registraram 2,40%. Os acumulados em 12 meses foram: 9,80% (mão-de-obra) e 3,35%(materiais).

Região Norte registra maior variação mensal

Pressionada pelos reajustes salariais no Pará e Roraima, a Região Norte, com alta de 1,96%, ficou com a maior variação. As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,52% (Centro-Oeste), 0,26% (Sul), 0,26% (Nordeste) e 0,11% (Sudeste).

Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 842,01 (Sudeste); R$ 818,08 (Norte); R$ 807,11 (Centro-Oeste); R$ 801,76 (Sul) e R$ 759,41 (Nordeste).

Com relação aos acumulados, a região Centro-Oeste se destacou por apresentar a maior variação no ano, 7,11%, além da maior variação nos últimos doze meses, 7,62%.

Pará registra a maior alta

Devido à pressão exercida pelo reajuste salarial decorrente de acordo coletivo, Pará registrou a maior taxa mensal, 4,12%.

Estes resultados são calculados mensalmente pelo IBGE através de convênio com a Caixa, a partir do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi). A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página do IBGE.

O Sinapi, criado em 1969, tem como objetivo a produção de informações de custos e índices de forma sistematizada e com abrangência nacional, visando à elaboração e avaliação de orçamentos, como também acompanhamento de custos.

Rossi registra lucro de R$ 96 milhões no trimestre

Fonte: Folha On-Line - SP 
Publicado em: 11/11/2011

A Rossi apresentou na noite de quinta-feira lucro líquido de R$ 96 milhões para o terceiro trimestre, em linha com o esperado pelo mercado.

O resultado, ajustado por despesas não recorrentes, representa um aumento de 3% sobre o ganho obtido um ano antes. A média de seis estimativas de analistas obtidas pela Reuters apontava lucro de R$ 96,7 milhões.

Sem considerar os ajustes, o resultado da companhia apresentou queda de 8%, para R$ 85,5 milhões no período.

Nos três meses até setembro, o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da construtora e incorporadora somou R$ 149 milhões, alta anual de 13%, com margem de 19%.

As despesas administrativas atingiram R$ 60 milhões no trimestre, enquanto as comerciais foram de R$ 47 milhões, impactadas por gasto extraordinário de R$ 10 milhões decorrente de campanha de marketing.

A Rossi informou ter iniciado um plano para reduzir as despesas administrativas, buscando melhorar sua eficiência operacional e rentabilidade.

A meta da empresa é reduzir essa linha em cerca de 10%, em termos nominais. "O valor absoluto de 2012 deverá ser igual ao valor das despesas reportado no final de 2011. Com isso, será possível acelerar a diluição destas despesas em 2012", afirmou a Rossi no balanço.

De julho a setembro, o consumo de caixa da companhia caiu 53% sobre os três meses anteriores, para R$ 93 milhões.

A Rossi já havia divulgado vendas contratadas de R$ 917 milhões e lançamentos de R$ 1 bilhão para o trimestre passado. No período, a velocidade de vendas --medida pela relação de venda sobre oferta-- ficou em 25%, mesmo nível visto no primeiro semestre, mas abaixo dos 27% 12 meses antes.

Com isso, a companhia encerrou o terceiro trimestre com receita líquida de R$ 749 milhões, aumento de 16% ano a ano.